quinta-feira, 22 de maio de 2014

E VOCÊS, IRMÃOS, QUEM PENSAM QUE É JESUS?

“Indo Jesus para os lados de Cesaréia de Filipe, perguntou a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem? E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias;  e outros: Jeremias ou algum dos profetas. Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”.
(Mateus 16.13-15)

A quantidade de informações que temos sobre Jesus hoje é impressionante! Pode ser, porém, que se aprenda muito sobre ele, mas ainda assim não ser cristão. O cristianismo, muito mais do que apenas saber a respeito de Jesus, significa conhecer a sua pessoa, ter uma experiência pessoal com ele. Tudo o que se pensa sobre Jesus deve ser decidido individualmente, no interior do coreção. Então, é preciso que cada um tome a sua própria decisão, revelendo o que pensa sinceramente acerca de Cristo.

Por certo, essa decisão individual não pode invalidar todo o conhecimento que tem sido trazido até hoje através dos séculos. Embora existam algumas pessoas que, procurando inovar em suas ideias, desvirtuam os ensinos de Cristo, há também um grande número de teólogos e gente séria que têm se esforçado para manter claro o ensino das Escrituras. No entanto, pouca utilidade terá esse conhecimento se cada um de nós hoje, pessoalmente, não tiver a sua experiência pessoal e conhecer o caráter de Jesus.
               
No contexto em foco, Jesus entendeu que chegara o momento dos seus discípulos tomarem uma decisão pessoal, mediante confissão pública. O ponto de partida foi não apenas saber o que os outros pensavam a seu respeito, mas o que eles mesmos pensavam a respeito de Cristo!

Portanto Simão Pedro, possivelmente o porta-voz do grupo, tomou a palavra, dizendo: “Tu és o Cristo (...)”, que significa o Messias, o Ungido, aquele que foi profetizado no Antigo Testamento. E mais, “(...) o Filho do Deus vivo”!  Assim como respondeu o apóstolo Pedro, todos nós, individualmente, também temos que responder hoje a mesma pergunta feita naquela oportunidade: E VOCÊS, IRMÃOS, QUEM PENSAM QUE É JESUS?

Rev. JOÃO FIGUEIREDO DE ARAÚJO

sábado, 3 de maio de 2014

VIVER SEM VER O COLORIDO DA VIDA

“Todos os dias do aflito são maus, mas a alegria do coração é banquete contínuo.”
(Provérbios 15.15)

Esse provérbio contrasta o estado de espírito de pessoas felizes, com o daquelas que são infelizes. Quem já conviveu com uma pessoa depressiva sabe como são difíceis os seus dias. Sem alegria no coração é impossível enxergar a beleza ao seu redor, o banquete contínuo de Deus em nossa vida. Infelizmente, nem todos entendem a depressão, o que só piora a situação dos que convivem com ela. Em lugar de ajudar em conforto, oração e oferecimento do ombro amigo, na maioria das vezes o que prevalece na relação são as críticas, que aumentam ainda mais a dor de almas de antemão fragilizadas.

Quem convive com essas pessoas precisa entender que o aflito não consegue enxergar o lado colorido da vida, um manancial de felicidade possível. Não importam as circunstâncias em que se encontram, elas vão sempre reclamar de alguma coisa. Seus lamentos estarão presentes em cada comentário de cada conversa. Não é tarefa fácil conviver nessa situação, pois o pessimismo de um acaba contagiando todo o ambiente, removendo rapidamente qualquer manifestação potencial de alegria.

Mudar essa condição é mais uma questão de atitude do que de vontade. O certo é que não podemos decidir o que vai acontecer, mas podemos decidir que atitude tomar em cada situação. Um bom exercício para o depressivo é procurar encher a mente com bons pensamentos, como ensina o apóstolo Paulo: Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Filipenses 4.8). Em grande parte, uma mente saudável depende daquilo que por ela é armazenado.

Assim, cabe orientar pessoas depressivas no entendimento de que a alegria da vida não depende do que se tem, ou do que está acontecendo em sua volta, mas da graça de Deus no seu coração! Recorrer a esses fatores externos favoráveis como argumento de que tudo está bem, e que não há motivos para tristeza, normalmente não ajuda a melhorar a situação. Em geral, a depressão não permite enxergar a beleza ao derredor, submetendo a um VIVER SEM VER O COLORIDO DA VIDA.


Rev. JOÃO FIGUEIREDO DE ARAÚJO