segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

DEUS TEM SEMPRE O MELHOR PARA NÓS

“Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo.”
(Mateus 1.18)

Passamos boa parte da nossa vida fazendo planos, e muitos aproveitam a virada do ano para fixar seus novos desejos e metas: casar, comprar a casa própria, fazer regime, pagar todas as dívidas, entre outros compromissos, apenas para citar alguns exemplos mais comuns.

Assim como nós, José e Maria também tinham seus planos e metas. Eles sonhavam casar e ser felizes, ter filhos e educá-los na Lei de Deus. Embora o versículo bíblico em destaque não entre em maiores detalhes, o noivado (traduzido por “desposada”) já representava um forte compromisso para o casamento futuro. É exatamente nesse ponto que algo inesperado acontece: Maria fica grávida, e tudo muda drasticamente na vida do jovem casal.

O dilema de José e Maria pode ser vivenciado por nós ainda hoje. Nem sempre as coisas saem da forma que planejamos, e nunca devemos esquecer a possibilidade do inesperado acontecer. É como afirma e nos ensina a sabedoria bíblica – “O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor” (Provérbios 16.1).

Devemos saber que é praticamente impossível ao ser humano prever tudo o que pode acontecer na vida, mesmo tendo intimidade com Deus como tinha Maria. A gravidez inesperada foi a pior coisa que poderia acontecer naquele momento em sua vida. Não há dúvida que o casal se amava, mas surgiu uma barreira muito sensível entre eles, que poderia inclusive levar à morte de Maria, segundo a Lei judaica.

A situação assim descrita pode dar a entender que a essência da vida é de uma total insegurança quanto ao futuro. Mas não foi essa a conclusão desse relato, pois Deus sempre está no controle de todas as coisas. O que parecia ser uma desgraça total revelou-se na maior graça de toda a história da humanidade. Maria sabia de suas dificuldades, mas estava feliz. Ela seria a mãe do Messias, o Salvador de todos os povos! Quando as coisas não saem como prevemos, não devemos desanimar, pois DEUS TEM SEMPRE O MELHOR PARA NÓS.


Rev. JOÃO FIGUEIREDO DE ARAÚJO

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

FELICIDADE, ORAÇÃO E GRATIDÃO

“Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.”
(1 Tessalonicenses 5.16-18)

A gratidão deve ser uma característica marcante na vida cristã. Ao contrário do ímpio, que não reconhece nem muito menos agradece o cuidado diário de Deus (como o Paulo deixa claro em Romanos 1.18-21), o verdadeiro cristão está sempre agradecido, haja o que houver, porque tem a convicção de que tudo na vida provém da vontade de Deus.

O apóstolo Paulo ressalta ainda, na sua primeira carta aos Tessalonicenses, entre outros conselhos, que esse necessário reconhecimento diário, a ser experimentado na vida de todo cristão, deve ser baseado o tripé: FELICIDADE, ORAÇÃO E GRATIDÃO.

Todos os demais aconselhamentos do apóstolo dependem desse tripé, havendo ainda uma interdependência entre eles. Ou seja: por ser grato, eu sou feliz; por ser feliz, eu sou grato; e o que possibilita tudo isso é uma vida de oração.

UMA IGREJA FELIZ - Quando vivemos o verdadeiro cristianismo podemos desfrutar todos os benefícios que a alegria da comunhão nos traz. Em uma atmosfera feliz, os irmãos encontram um ambiente ideal para o seu pleno desenvolvimento, tanto físico quanto emocional.

UMA IGREJA QUE ORA – A ligação entre a felicidade e a gratidão é a oração. A saúde emocional de qualquer pessoa depende de sua atitude mental e, muitas vezes, mesmo que involuntariamente, nossas mentes iniciam atividades indesejadas. Esses lapsos nocivos precisam ser neutralizados com o antídoto da oração.

UMA IGREJA EM AÇÃO DE GRAÇAS - Quando entendemos que as circunstâncias (fruto do momento) não devem ser determinantes para a nossa felicidade (fruto do Espírito), encontramos sempre motivos para agradecer.

A nossa maior motivação na vida cristã deve estar centrada na pessoa de Cristo. Quando Jesus passa a ser uma realidade constante em nossas atividades diárias, tudo se transforma em FELICIDADE, ORAÇÃO E GRATIDÃO.

Rev. JOÃO FIGUEIREDO DE ARAÚJO