“Ao entrar numa aldeia,
saíram-lhe ao encontro dez leprosos, que ficaram de longe e lhe gritaram,
dizendo: Jesus, Mestre, compadece-te de nós! Ao vê-los, disse-lhes Jesus: Ide e
mostrai-vos aos sacerdotes. Aconteceu que, indo eles, foram purificados. Um dos
dez, vendo que fora curado, voltou, dando glória a Deus em alta voz, e
prostrou-se com o rosto em terra aos pés de Jesus, agradecendo-lhe; e este era
samaritano.”
(Lucas 17.12-16)
Para muitos de nós o maior problema não é exatamente a
falta de fé, mas sim, e principalmente, a falta de gratidão a Deus. Por certo
todos tinham fé na cura feita por Jesus nos dez leprosos. Mas só um deles teve
gratidão, sendo este o único a retornar, prostrar-se em agradecimento e
desfrutar da presença plena do Senhor em sua vida. Pessoas ingratas sempre
terão uma vida incompleta, mesmo que tenham muita fé.
A iniciativa daqueles homens foi extremamente louvável e
digna de nota. Movidos por sua fé eles buscaram reverentemente a presença de
Jesus, mas “ficaram de longe” (v.13), conscientes da gravidade da sua
doença. Humildemente, assim, clamam pela misericórdia e são abençoados pelo
Mestre. Ora, se todos tinham fé, o que faltou então aos nove que não voltaram? Faltou-lhes
a gratidão a Deus!
O pecado da ingratidão é mais comum do que podemos
imaginar, estando presente inclusive entre aqueles que têm fé. Mas Deus
descortina o nosso coração: “Então, Jesus lhe perguntou: Não eram dez os
que foram curados? Onde estão os nove? (v.18). Nesse “grupo dos nove” estão
todos os que, mesmo recebendo livramentos, não glorificam ao Deus que pode
fazer muito mais por cada um de nós. Por isso tendem a permanecer com suas
VIDAS INCOMPLETAS.