sábado, 28 de setembro de 2013

O VALOR DE UMA BOA AMIZADE

“O homem que tem muitos amigos sai perdendo; mas há amigo mais chegado do que um irmão.”
(Provérbios 18.24)

Os atrativos das grandes cidades, o casamento, a faculdade, o trabalho ou até mesmo a convívio em família, com irmãos de sangue, às vezes não são suficientes para resolver o problema da solidão humana. Infelizmente muitas pessoas hoje sés sentem isoladas, ou separadas umas das outras, mesmo quando estão em grupo.

Estar em meio a outras pessoas apenas leva alguns a constatar seu profundo isolamento pessoal. Isso é o que podemos chamar de solidão acompanhada.  A solução para esse mal começa com a terapia das boas amizades.

O versículo em destaque poderia ser traduzido, de uma forma não literal, da seguinte maneira: Às vezes até mesmo certos amigos podem prejudicar uns aos outros, mas há um tipo de amigo que ama mais do que um irmão. Fica evidente que a solução não são os amigos, mas sim os bons amigos.

É melhor ter poucos amigos que sejam verdadeiros, do que ter muitos que sejam falsos. Antes de querer encontrar um amigo de verdade, porém, você mesmo precisa ser um amigo verdadeiro. Há pessoas que necessitam e esperam a sua amizade. Com a ajuda de Deus podemos ser o verdadeiro amigo que outros estão esperando.

Todos nós precisamos de amigos que estejam perto de nós. Amigos que nos ouçam, amigos que se preocupem conosco e prestem assistência quando necessário. Amigos que estejam do nosso lado não só nos bons momentos, mas principalmente nos difíceis.

Não desconsiderando a eventual necessidade de acompanhamento médico em alguns casos crônicos, a solução para o problema da solidão humana passa pelo desenvolvimento de boas amizades.

As Escrituras dizem que as boas amizades são um grande tesouro, e felizes são aqueles que descobrem O VALOR DE UMA BOA AMIZADE.


Rev. JOÃO FIGUEIREDO DE ARAÚJO

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

LUTAR COM A ARMA DA VITÓRIA

“Então, Simão Pedro puxou da espada que trazia e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita; e o nome do servo era Malco. Mas Jesus disse a Pedro: Mete a espada na bainha; não beberei, porventura, o cálice que o Pai me deu?”
(João 18.10-11)

Todos nós temos problemas na vida, quer seja em maior ou menor escala, e isso não é novidade para ninguém. Mas o ponto focal, que difere a situação em cada caso, está na maneira como tentamos administrar as questões e, principalmente, que instrumento é utilizado por cada um na busca de soluções.

O texto de hoje descreve uma situação bíblica bastante delicada: Jesus está prestes a ser preso injustamente, como um malfeitor, na frente dos seus discípulos; Pedro toma a iniciativa da sua defesa, empunha uma espada e fere o servo do sumo sacerdote. É muito comum que as pessoas ajam exatamente assim também nos dias de hoje, e podemos tirar algumas lições dessa passagem.

Primeiro, percebendo que existem aqueles que agem sem pensar nas consequências. Pedro, desconsiderando tudo o que poderia acontecer depois, decepa a orelha de um mensageiro comissionado, e com toda autoridade, para efetuar a prisão de Jesus. A própria citação do seu nome – Malco – sugere que ele era uma pessoa importante, o que agravava ainda mais a situação.

As intenções de Pedro em defender Jesus eram nobres, mas ele agiu por conta própria, sem consultar o Senhor. Assim, vemos que não basta ter boas intenções, é preciso fazer as coisas de modo sensato e corretamente. Agir no calor das emoções geralmente não traz bons resultados.

Segundo, entendendo que, para alguém que age assim, só resta a misericórdia de Deus. Da passagem vemos que, rapidamente, Jesus concerta a besteira que Pedro fez: ele toma a orelha do servo, a recoloca no lugar, e o milagre acontece. Se você hoje está sofrendo por conta de algum ato impensado, peça ao Senhor que conserte o que foi feito de errado. Só Deus pode reparar todos os nossos erros. Pedir perdão é um bom recomeço, e Jesus restaura os corações quebrantados.

Por fim, aceitando a repreensão do Senhor: recolha suas armas à insignificância humana, e é assim que deve ser. O mundo sempre guerreou em busca de vitória usando espadas, lanças, fuzis, metralhadoras e até a bomba atômica. Mas a verdadeira vitória só virá por intermédio daquele que deu a sua vida por nós na cruz.

A conquista mais significativa não vem da superioridade, mas do sacrifício; não é decorrente da morte, mas de possibilitar a vida, e vida em abundância. Muitas vezes perdemos nossas batalhas por estarmos usando as armas erradas. Assim, se houver algo a conquistar, que demanda uma luta pessoal, é bem melhor fazer a opção por LUTAR COM A ARMA DA VITÓRIA.


Rev. JOÃO FIGUEIREDO DE ARAÚJO