sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A VERDADEIRA PROSPERIDADE ESTÁ NO FRUTO DO ESPÍRITO

“Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem-sucedido.”
(Salmos 1.3)

Há um forte desejo no coração dos homens em serem prósperos nas diversas áreas de suas vidas. Sonhos de ter um casamento feliz, uma carreira profissional cheia de sucesso, de alcançar o equilíbrio financeiro, de concluir os estudos, passar em concursos públicos... E nada disso é errado! No entanto, os sonhos não devem tornar-se um propósito em si mesmo, mas sim algo que exceda o mero desejo do homem. No plano de Deus, para que se alcance uma vida próspera é necessário observar algumas exigências.

Inicialmente, a prosperidade depende da água que está em nossa volta. Frutos abundantes e permanência de folhas verdes nas árvores são resultados de sua proximidade a corrente de águas. A vitalidade de uma árvore, assim, não se encerra em si mesma, mas está fora dela. Como podemos observar no texto em evidência, essa fonte de vitalidade está na corrente de águas à sua volta, e não nela mesma. O humanismo ensina que há força própria dentro das pessoas, que podem ser utilizadas em seu favor. Mas a Palavras de Deus nos ensina que a verdadeira energia que necessitamos só pode ser encontrada por intermédio de Jesus Cristo.

A verdadeira prosperidade advém do conhecimento e da permanência na Palavra de Deus, aqui descrita metaforicamente como corrente de águas. Nenhuma árvore recém-plantada dá frutos imediatamente. Este vem no devido tempo, e não no tempo que queremos. Promessas instantâneas de prosperidade devem ser repensadas à luz da Bíblia. O que temos presenciado nos dias de hoje é que muitos querem desfrutar das bênçãos da prosperidade, sem manter, no entanto, o necessário compromisso com o que diz a Palavra de Deus.

Finalmente, a prosperidade é um processo natural na vida do crente, que surge em decorrência do tempo de dedicação às coisas de Deus. Aqueles que têm o seu prazer na Lei do Senhor, e nela meditam de dia e de noite, receberão os seus benefícios. Seu principal fruto revela-se na qualidade de vida: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio (Fruto do Espírito, em Gálatas 5.22-23). Se alcançarmos prosperidade nesses aspectos, já é um bom começo, pois A VERDADEIRA PROSPERIDADE ESTÁ NO FRUTO DO ESPÍRITO.


Rev. JOÃO FIGUEIREDO DE ARAÚJO

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

A BENÇÃO DA COMUNHÃO FRATERNAL

“Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos! É como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Arão, e desce para a gola de suas vestes. É como o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião. Ali, ordena o Senhor a sua bênção e a vida para sempre.”
(Salmos 133)

Nossa peregrinação na terra pode ser muito mais agradável se desfrutarmos do bálsamo da união fraternal. O Salmo 133, em evidência, traduz o prazer que temos em caminhar alegremente com outras pessoas. É um tipo de benção que não temos como desfrutar sozinhos. É preciso estar na companhia de outros para vivenciar a experiência por completo.

O salmista apresenta essa união coletiva como um sacerdote a ungir a família, e todos em sua volta, com o óleo perfumado que simbolizava paz, saúde e alegria. O Monte Hermon, permanentemente coberto de neve, é uma fonte de água e orvalho abundante, representando a perenidade das bênçãos sucessivas na vida das pessoas. Vejamos, então, como o salmista apresenta essas bênçãos da união.

A união fraternal é boa e agradável. Infelizmente nem tudo que é bom é agradável, e nem tudo que é agradável é bom. Mas aqui temos essa combinação perfeita do que é bom e agradável ao mesmo tempo. Os benefícios de algo totalmente bom são evidentes. Primeiro para nós mesmos, que desfrutamos do prazer da harmonia; segundo, pelo exemplo que transmitimos para o mundo, atraindo as pessoas para perto de nós; e terceiro, pela cooperação que naturalmente surge quando estamos unidos.

A união fraternal tem um preço. O óleo utilizado na unção era especialmente preparado para esse fim, tinha alto valor, e era caro. A unidade exige esforço, dedicação e mostra, de fato, a nossa disposição em pagar um preço para servir a Deus e ao próximo, com todo o nosso coração. A comunhão não é algo que surge naturalmente, mas depende da dedicação e esforço de cada um. Pessoas podem ser difíceis no relacionamento, mas são indispensáveis para alcançarmos essa benção. Por isso a fraternidade humana tem um preço.

A união fraternal se espalha. Assim como o óleo não se detinha apenas na cabeça do sacerdote, descendo pela gola e pela sua veste, também é assim com os benefícios da comunhão. Estes se propagam por toda a sua vida, na vida da sua família e de toda a Igreja de Cristo. Esse “contágio santo” se torna atraente pelo agradável perfume que é sentido por quem chega e logo percebe A BENÇÃO DA COMUNHÃO FRATERNAL.


Rev. JOÃO FIGUEIREDO DE ARAÚJO