“Alegra-te, jovem, na tua
juventude, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade; anda pelos
caminhos que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos; sabe, porém,
que de todas estas coisas Deus te pedirá contas.”
(Eclesiastes 11.9)
Cada um de
nós, por certo, conhece inúmeros casos de pessoas que sofrem na vida, porque
fizeram escolhas erradas quando ainda jovem. Mas o curioso é que, na maioria
das vezes, essas constatações não são suficientes para impedir que se cometam novamente
os mesmos erros, principalmente na juventude. O certo, porém, é que ter uma
fase adulta tranquila depende, em grande parte, das decisões que tomamos no
início da vida.
A juventude
pode se tornar vazia, e até perigosa, se não for vivenciada de modo adequado.
Na ânsia de viver intensamente essa fase, muitos jovens tomam decisões que irão
marcar negativamente suas vidas para sempre. Ainda hoje, como no caso do filho
pródigo (parábola proposta por Jesus em Lucas 15.11-32), muitos jovens optam
por ter uma vida aparentemente melhor longe do olhar dos pais, mas as
consequências são invariavelmente desastrosas.
É normal a
tendência da juventude em decidir pelo que julga mais importante no momento,
principalmente quando traz satisfação imediata. No entanto, com o decorrer dos
anos, percebe-se que aquilo que parecia mais importante, na verdade não era tão
importante assim. Para a grande maioria, porém, essa constatação chega quando
já é tarde demais. Há um tempo em que não dá mais para mudar a história, uma
vida construída com base em decisões equivocadas no passado.
Com plena
consciência de tais consequências, o autor do Livro de Eclesiastes alerta aos
mais jovens em relação a esse perigo. Sua intenção é clara: mostrar que, se
vamos um dia prestar contas de nossas decisões, por que não decidir hoje por
algo que não venhamos a nos arrepender? Sendo positivo ou negativo o saldo das
decisões na vida, todos nós um dia teremos, individualmente, o nosso AJUSTE DE
CONTAS COM DEUS!
Rev. JOÃO FIGUEIREDO DE ARAÚJO