segunda-feira, 31 de agosto de 2015

DEUS NOS DÁ A VITÓRIA LUTANDO EM NÓS!

“Estou forte ainda hoje como no dia em que Moisés me enviou; qual era a minha força naquele dia, tal ainda agora para o combate, tanto para sair a ele como para voltar. Agora, pois, dá-me este monte de que o Senhor falou naquele dia, pois, naquele dia, ouviste que lá estavam os anaquins e grandes e fortes cidades; o Senhor, porventura, será comigo, para os desapossar, como prometeu.”
(Josué 14.11-12)

A experiência mostra que existem pessoas diferenciadas em cada geração. Apesar de inseridas no mesmo contexto que seus contemporâneos, conseguem fazer a diferença. Essas pessoas são verdadeiros exemplos de que podemos vencer qualquer desafio quando confiamos nas promessas de Deus.

No texto de hoje ouvimos de Calebe, um personagem bíblico que pela sua determinação nos inspira um interesse especial. Este homem não permitiu que os seus sonhos envelhecessem juntamente com os seus ossos. Pelo contrário, aos 85 anos mostrava ainda um vigor surpreendente!

O segredo para o manter firme em seus propósitos pode ser deduzido do próprio texto: alguém que estava resolvido em relação ao passado, dispunha de muita determinação no presente, e uma coragem suficiente para enfrentar os desafios futuros.

Não vemos nele remorso pela desobediência dos seus pares, que levou o povo a peregrinar 40 anos no deserto, retardando a benção que Deus tinha prometido: “Porém o meu servo Calebe, visto que nele houve outro espírito, e perseverou em seguir-me, eu o farei entrar a terra que espiou, e a sua descendência a possuirá” (Números 14.24). Pelo contrário, o que vemos nele é um coração grato ao Senhor por tê-lo preservado com vida para tomar posse da sua herança.

O exemplo de alguém aos 85 anos ter um espírito tão forte até hoje impressiona. É como se o tempo tivesse parado durante a trajetória árida do deserto. Ao contrário dos que morreram e foram sepultados no deserto, ele se manteve vivo, com a mesma disposição de seus 40 anos de idade. A força do tempo não foi capaz de vencê-lo, pois sua força interior estava firmada no Deus da promessa!

Vemos em Calebe um exemplo de coragem impressionante para enfrentar os desafios do futuro. Ele tem consciência dos gigantes, mas diz: "o Senhor, porventura, será comigo, para os desapossar, como prometeu" (v. 12). Ele está certo que o mesmo Deus que o preservou até aquele momento é quem vai dar a sua vitória. Mas sabe que é preciso lutar, pois DEUS NOS DÁ A VITÓRIA LUTANDO EM NÓS!


Rev. JOÃO FIGUEIREDO DE ARAÚJO

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

INTIMIDADE COM DEUS

“Se eu pensara em falar tais palavras, já aí teria traído a geração de teus filhos. Em só refletir para compreender isso, achei mui pesada tarefa para mim; até que entrei no santuário de Deus e atinei com o fim deles.”
(Salmo 73.15-17)


Em momentos de crise nos tornamos mais frágeis e passíveis de alimentar sentimentos de revolta, que certamente tornarão o nosso sofrimento ainda maior. Podemos, assim, olhando para aqueles afortunados que não temem a Deus, concluir equivocadamente que a vida deles é melhor do que a nossa.

É exatamente esse sentimento que tira a paz do salmista acima, em sua crise pessoal. Ao olhar para os ímpios, ele conclui que esses aparentemente tinham uma vida mais agradável e fácil do que a sua, como homem justo. Essa experiência triste do salmista nos ensina algumas lições úteis para enfrentar momentos difíceis como o dele.

Embora as dúvidas façam parte da nossa humanidade, devemos ter sabedoria para discernir com quem compartilhar as nossas angústias. O salmista, sem compreender o seu sofrimento, é tentado a falar de suas aflições. Mas, ao refletir e constatar que o seu testemunho não contribuiria para as gerações seguintes, resolve então não mais compartilhar a sua ansiedade.

A prosperidade do ímpio pode ser, ou não, breve e incerta, mas não nos cabe julgar e nem falar sobre isso, é soberania de Deus! Inicialmente foi difícil para o salmista compreender como podiam aqueles que não temiam a Deus terem sua vida aparentemente melhor do que a dele. Essa ansiedade perdurou até que ele entrou no Santuário do Senhor.

Ao ter contato com as Sagradas Escrituras, ele enfim compreende que os ímpios eram dignos de misericórdia, e não da sua angústia: Mas, segundo a tua dureza e coração impenitente, acumulas contra ti mesmo ira para o dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus” (Romanos 2.5). Quando não somos precipitados, buscamos a Palavra e confessamos nossas ansiedades diante de Jesus Cristo – o Filho de Deus – sentimos uma paz imensa no coração, que só têm aqueles que alcançam INTIMIDADE COM DEUS.


Rev. JOÃO FIGUEIREDO DE ARAÚJO