“Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os
espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo
mundo fora.”
(1 João 4.1)
O ano de 2012 apresentou ao
mundo uma nova categoria de falsos profetas. Ao contrário de algumas seitas,
não tentaram usar a Bíblia para fundamentar falaciosamente suas doutrinas, mas
usaram o calendário Maia e até a própria ciência. Em lugar de igrejas, fizeram
de púlpito a televisão, hoje um dos “templos” mais frequentados nos dias de
domingo.
Mas afinal, o que essas e outras
categorias similares têm em comum? Todas são mentirosas, controladas por espíritos
malignos. Disso a Palavra nos adverte, como no texto de João: "(...)
provai se os espíritos são de Deus (...)"! Cristãos devem ser
capazes de detectar falsos ensinamentos, examinando a sua procedência
espiritual. É preciso saber que há duas esferas espirituais neste mundo: uma é
domínio do Espírito Santo e a outra de Satanás.
Embora os falsos profetas não
mencionem o Maligno, não significa que não estejam sob sua influência, pois o Diabo
é o pai da mentira: “Vós sois do Diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos.
Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele
não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é
mentiroso e pai da mentira” (João 8.44).
Todos eles têm em comum a sede
de audiência, “(...) porque muitos falsos profetas têm saído pelo
mundo fora.” Assim,
os falsos mestres usam o mundo como sua sala de aula, sempre ambicionando a maior
audiência possível. A persistência na falsa “pregação” normalmente leva muitas
pessoas a acreditarem nas suas mentiras. Podemos deduzir que os destinatários
dessa epístola estavam prestes a acreditar em falsos profetas, pois João os
exorta a distinguir cuidadosamente que ensinamentos provêm realmente do
Espírito de Deus.
Claro está, também, que alguns
tentavam se passar por pessoas guiadas pelo Espírito Santo. Como nem todo ensino
vem de Deus, João aconselha os cristãos a provar se os espíritos eram mesmo do
Senhor. Os falsos profetas da atualidade nem mesmo cuidam em tentar falar no
nome de Deus, pois têm terreno fértil para disseminar suas novas crenças no denominado
mundo pós-moderno. Os perigos são os mesmos, sendo preciso distinguir o que é verdadeiro.
Primeiramente, pela doutrina:
Jesus, o Filho de Deus, veio em carne. Essa confissão nunca será feita por
falsos profetas. As seitas que surgiram ao longo dos séculos são a melhor
confirmação dessa assertiva, pois sempre negaram a encarnação do Verbo e, com
isso, a divindade de Jesus. As alegadas profecias do povo Maia nem sequer
consideram o Cristo. Em seu lugar, disseminaram uma cosmogonia alheia à Palavra
de Deus.
Em segundo lugar pela cosmovisão: a forma equivocada de enxergar o mundo
produz um estilo de vida baseado em valores mundanos. O apóstolo João assim afirma
quanto a esse aspecto: "porque tudo que há no mundo, a concupiscência da
carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas
procede do mundo” (1 João 2.16). Quando supostos
profetas ministram sob o ponto de vista do mundo, o que falam não provém de
Deus, podendo ser enquadrados na categoria de FALSOS PROFETAS DO APOCALIPSE.