segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

FALSOS PROFETAS DO APOCALIPSE


“Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora.”
  (1 João 4.1)

O ano de 2012 apresentou ao mundo uma nova categoria de falsos profetas. Ao contrário de algumas seitas, não tentaram usar a Bíblia para fundamentar falaciosamente suas doutrinas, mas usaram o calendário Maia e até a própria ciência. Em lugar de igrejas, fizeram de púlpito a televisão, hoje um dos “templos” mais frequentados nos dias de domingo. 

Mas afinal, o que essas e outras categorias similares têm em comum? Todas são mentirosas, controladas por espíritos malignos. Disso a Palavra nos adverte, como no texto de João: "(...) provai se os espíritos são de Deus (...)"! Cristãos devem ser capazes de detectar falsos ensinamentos, examinando a sua procedência espiritual. É preciso saber que há duas esferas espirituais neste mundo: uma é domínio do Espírito Santo e a outra de Satanás.

Embora os falsos profetas não mencionem o Maligno, não significa que não estejam sob sua influência, pois o Diabo é o pai da mentira: Vós sois do Diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” (João 8.44).

Todos eles têm em comum a sede de audiência, “(...) porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora.” Assim, os falsos mestres usam o mundo como sua sala de aula, sempre ambicionando a maior audiência possível. A persistência na falsa “pregação” normalmente leva muitas pessoas a acreditarem nas suas mentiras. Podemos deduzir que os destinatários dessa epístola estavam prestes a acreditar em falsos profetas, pois João os exorta a distinguir cuidadosamente que ensinamentos provêm realmente do Espírito de Deus.

Claro está, também, que alguns tentavam se passar por pessoas guiadas pelo Espírito Santo. Como nem todo ensino vem de Deus, João aconselha os cristãos a provar se os espíritos eram mesmo do Senhor. Os falsos profetas da atualidade nem mesmo cuidam em tentar falar no nome de Deus, pois têm terreno fértil para disseminar suas novas crenças no denominado mundo pós-moderno. Os perigos são os mesmos, sendo preciso distinguir o que é verdadeiro.

Primeiramente, pela doutrina: Jesus, o Filho de Deus, veio em carne. Essa confissão nunca será feita por falsos profetas. As seitas que surgiram ao longo dos séculos são a melhor confirmação dessa assertiva, pois sempre negaram a encarnação do Verbo e, com isso, a divindade de Jesus. As alegadas profecias do povo Maia nem sequer consideram o Cristo. Em seu lugar, disseminaram uma cosmogonia alheia à Palavra de Deus.

Em segundo lugar pela cosmovisão: a forma equivocada de enxergar o mundo produz um estilo de vida baseado em valores mundanos. O apóstolo João assim afirma quanto a esse aspecto: "porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo” (1 João 2.16). Quando supostos profetas ministram sob o ponto de vista do mundo, o que falam não provém de Deus, podendo ser enquadrados na categoria de FALSOS PROFETAS DO APOCALIPSE.

Rev. João Figueiredo de Araújo