quarta-feira, 26 de junho de 2013

SUA OBRA NUNCA TERÁ SIDO EM VÃO

“Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.”
(1 Coríntios 15.58)

No ano de 2001, a IGREJA PRESBITERIANA NACIONAL (IPN), por intermédio da UNIÃO PRESBITERIANA DE ADOLESCENTES (UPA), sob a coordenação do Rev. WALTER PEREIRA DE MELLO, iniciou um trabalho evangelístico na Vila Telebrasília, a cerca de oito quilômetros da sua sede na 906 Sul. Na “Praça da Resistência”, em cima de um caminhão, foram realizadas as primeiras ações de evangelismo público, com participação maciça da criançada da “Vila”.

No dia 30 de junho daquele mesmo ano, com a intensificação das atividades, foi inaugurado um templo em terreno alugado na comunidade. No intuito de aproximar mais as pessoas, foram desenvolvidos então alguns projetos como escolinha de futebol, alfabetização de adultos, aulas de informática e reforço escolar. Sem muito espaço, em pouco tempo o local se tornou pequeno para bem acomodar todos que ali passaram a adorar ao Senhor.

Com a bênção de Deus, no dia 23 de dezembro de 2006, sob a direção do Rev. FÁBIO RIBAS, a congregação foi transferida para um excelente imóvel próprio. No início de 2008 o Rev. FÁBIO foi chamado para um trabalho missionário, e a congregação retornou ao pastoreio do Rev. WALTER.

Em 2010 o Rev. WALTER foi designado para uma missão especial no Haiti, como capelão militar do Exército Brasileiro. Com isso, os trabalhos passaram para a responsabilidade do Rev. GERALDO FERREIRA DA SILVA, até o final daquele ano.

No início de 2011 o Rev. JOÃO FIGUEIREDO DE ARAÚJO assumiu a Congregação, na época ainda como pastor Licenciado. Foi então ativado o gabinete odontológico e feita a parceria para alfabetização de adultos. Com o apoio de lideranças locais, e anuência do conselho da IPN, o projeto evoluiu para sua organização como “igreja local”, a ser em efetivada muito em breve, contando com a inesgotável graça do Senhor.

Como testemunho do cuidado de Deus com a Vila Telebrasília, pessoas comprometidas têm sido enviadas desde então, para auxiliar na vida pastoral da Igreja. Isso confirma a verdade de que, quando nos mantemos firmes e comprometidos, temos certeza de que o trabalho consagrado ao nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo jamais será em vão.

O texto de hoje é para nos lembrar dessa verdade. O versículo em evidência é a conclusão do exposto nos versículos anteriores daquela passagem bíblica. Iniciando com as cordiais saudações de "meus amados irmãos", o apóstolo Paulo faz exortação àqueles que labutam na edificação da Igreja de Cristo.

Assim vemos, em primeiro lugar, que devemos nos manter firmes na Verdade que aprendemos na Palavra de Deus. Essa firmeza abrange tanto a fé quanto o comportamento exemplar, que caracteriza todos os que seguem fielmente os passos de Jesus.

Em segundo lugar devemos ser inabaláveis. Ou seja, nada e ninguém podem nos fazer desviar do nosso caminho verdadeiro, ou tirar a gloriosa esperança que há em nós. Esta esperança deve ser a âncora da nossa alma (Hebreus 6.19).

Em terceiro lugar devemos ser abundantes na obra do Senhor. A gloriosa esperança deve estimular vigorosamente o zelo, a perseverança e a paciência em todo o trabalho que realizamos para nosso Deus Todo Poderoso.

Meus queridos irmãos e irmãs em Cristo Jesus! Essa mensagem pastoral é nossa singela homenagem a todos aqueles que, direta ou indiretamente, contribuíram com seu trabalho, e ainda contribuem com suas orações, para edificação da IGREJA PRESBITERIANA VILA TELEBRASÍLIA (IPVT). Tenham a certeza de que a SUA OBRA NUNCA TERÁ SIDO EM VÃO.


Rev. JOÃO FIGUEIREDO DE ARAÚJO

quarta-feira, 12 de junho de 2013

BÊNÇÃO NÃO PODE SER COMPRADA

“Vendo, porém, Simão que, pelo fato de imporem os apóstolos as mãos, era concedido o Espírito [Santo], ofereceu-lhes dinheiro, propondo: Concedei-me também a mim este poder, para que aquele sobre quem eu impuser as mãos receba o Espírito Santo.”
(Atos 8.18-19)

Para compreender o pedido feito por Simão aos apóstolos é necessário, antes de tudo, entender o ambiente à época, assim como as práticas da então igreja primitiva. Foi da vontade de Deus deixar bem evidente a presença do Espírito Santo no mundo, como prometido por Jesus: Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei” (João 16.7).

Cristo ascendeu aos céus, e a Palavra de Deus foi cumprida. Por essa razão, fenômenos visíveis, e até audíveis, foram associados à presença do Espírito Santo nas pessoas ungidas. Assim, não pairava nenhuma dúvida quanto ao cumprimento da promessa de Jesus. Sinais perceptíveis confirmavam a presença do Espírito Santo, confirmando a comunicação com Deus mediante a imposição de mãos (At 8.17; 19.6).

A imposição das mãos era bastante comum no judaísmo. Acreditava-se que, por meio dessa prática, certas qualidades eram transferidas de uma pessoa para outra. Não devemos pensar, no entanto, que posteriormente ela representaria uma visão materialista da comunicação do Espírito Santo. Mais do que isso, o fato enfatizava o caráter da autoridade dada por Deus aos apóstolos, frente à missão que Jesus lhes havia confiado. Ninguém pode abençoar no Espírito Santo pela imposição de mãos, nem tão pouco receber essa bênção, simplesmente porque a deseja por si mesmo.

Veja como Simão ficou impressionado com os efeitos visíveis da imposição das mãos pelos apóstolos, logo querendo adquirir tal poder por dinheiro. Ainda hoje, esse é um grande perigo para muitos líderes religiosos, que se dizem cristãos: a exaltação do próprio ego. Simão estava mais interessado em seu prestígio pessoal, do que em promover transformação na vida das pessoas.

O que Simão não sabia é que nenhum dom pode ser comprado por dinheiro. Deveria ter entendido que Deus olha o caráter do homem antes de abençoá-lo, e não a sua posição social. Não seria porque ele tinha dinheiro que iria conseguir tudo o que quisesse. Só um homem cheio do Espírito Santo de Deus pode passar a outro a bênção do Espírito Verdadeiro que o inspira. Só uma pessoa necessariamente transformada por Deus, por intermédio de um novo nascimento, é que pode receber o Espírito Santo.

No mundo capitalista em que vivemos hoje, onde os que têm dinheiro imaginam que podem comprar de tudo, inclusive poder sobrenatural, vale essa lição: dinheiro pode comprar muitas coisas, mas a virtude do Espírito Santo é bênção de Deus! E a verdadeira BÊNÇÃO NÃO PODE SER COMPRADA.


Rev. JOÃO FIGUEIREDO DE ARAÚJO

domingo, 2 de junho de 2013

CHAMADOS A DAR EXEMPLO

“Portai-vos com sabedoria para com os que são de fora; aproveitai as oportunidades. A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um.”
(Colossenses 4.5-6)

A responsabilidade de bem representar Jesus, o Filho de Deus, com um comportamento exemplar é dever de todo convertido. Hoje, porém, e infelizmente, por vezes nos deparamos com algumas pessoas que, apresentando-se como cristãos, têm o comportamento de quem ainda não teve a sua vida transformada por Cristo. No texto em epígrafe vemos algumas advertências de como devemos interagir com o mundo fora da Igreja.
               
A primeira advertência é quanto ao comportamento em relação àqueles que ainda não aceitaram a salvação em Cristo Jesus. A Bíblia afirma ser a sabedoria mais preciosa do que as joias: Porque melhor é a sabedoria do que joias, e de tudo o que se deseja nada se pode comparar com ela” (Provérbios 8.11). Aqui constatamos uma referência específica para o relacionamento do crente com os de fora da Igreja. Vemos a importância que existe no testemunho do cristão no seio de um mundo descrente. Devemos estar cientes de que não apenas por palavras, mas principalmente pelo exemplo é que vamos atrair as pessoas para ouvirem o Evangelho de Cristo.

A segunda advertência é quanto a aproveitar as oportunidades. O cristão deve ter sua percepção muito aguçada na rotina diária, para não perder as boas oportunidades que surgem a cada momento. Devemos ser como uma águia, que voa sempre observando o ambiente em terra. Na primeira oportunidade ela desce num voou rasante em direção ao seu alvo. A Igreja é um verdadeiro celeiro de vida. Na Casa do Senhor há oportunidades de ensinar, cantar, visitar, trabalhar para o bem da congregação e tantas outras coisas mais! Infelizmente, muitos não enxergam essas oportunidades, deixando de bem servir a Cristo junto aos seus semelhantes.

Concluindo, devemos nos comunicar verbalmente buscando sempre ser graciosos e simpáticos para com o próximo. Para que isso aconteça, é preciso ter atenção e estar preparado quanto ao saberdes como deveis responder a cada um” (v.6b). A expressão sugere que a forma como nos expressamos deve ser adequada à mentalidade, cultura e a intenção embutida nas interações. Isto exige prontidão em santidade por parte do crente.

Nossas palavras refletem a graça de Deus que, por nosso intermédio, pode estar, também, edificando aqueles que nos ouvem. A expressão “temperada com sal” (v.6b) reflete a noção de equilíbrio, de nem mais nem menos. Ou seja, devemos falar o suficiente para a edificação do próximo, como convém àqueles que foram CHAMADOS A DAR EXEMPLO.


Rev. JOÃO FIGUEIREDO DE ARAÚJO