domingo, 2 de junho de 2013

CHAMADOS A DAR EXEMPLO

“Portai-vos com sabedoria para com os que são de fora; aproveitai as oportunidades. A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um.”
(Colossenses 4.5-6)

A responsabilidade de bem representar Jesus, o Filho de Deus, com um comportamento exemplar é dever de todo convertido. Hoje, porém, e infelizmente, por vezes nos deparamos com algumas pessoas que, apresentando-se como cristãos, têm o comportamento de quem ainda não teve a sua vida transformada por Cristo. No texto em epígrafe vemos algumas advertências de como devemos interagir com o mundo fora da Igreja.
               
A primeira advertência é quanto ao comportamento em relação àqueles que ainda não aceitaram a salvação em Cristo Jesus. A Bíblia afirma ser a sabedoria mais preciosa do que as joias: Porque melhor é a sabedoria do que joias, e de tudo o que se deseja nada se pode comparar com ela” (Provérbios 8.11). Aqui constatamos uma referência específica para o relacionamento do crente com os de fora da Igreja. Vemos a importância que existe no testemunho do cristão no seio de um mundo descrente. Devemos estar cientes de que não apenas por palavras, mas principalmente pelo exemplo é que vamos atrair as pessoas para ouvirem o Evangelho de Cristo.

A segunda advertência é quanto a aproveitar as oportunidades. O cristão deve ter sua percepção muito aguçada na rotina diária, para não perder as boas oportunidades que surgem a cada momento. Devemos ser como uma águia, que voa sempre observando o ambiente em terra. Na primeira oportunidade ela desce num voou rasante em direção ao seu alvo. A Igreja é um verdadeiro celeiro de vida. Na Casa do Senhor há oportunidades de ensinar, cantar, visitar, trabalhar para o bem da congregação e tantas outras coisas mais! Infelizmente, muitos não enxergam essas oportunidades, deixando de bem servir a Cristo junto aos seus semelhantes.

Concluindo, devemos nos comunicar verbalmente buscando sempre ser graciosos e simpáticos para com o próximo. Para que isso aconteça, é preciso ter atenção e estar preparado quanto ao saberdes como deveis responder a cada um” (v.6b). A expressão sugere que a forma como nos expressamos deve ser adequada à mentalidade, cultura e a intenção embutida nas interações. Isto exige prontidão em santidade por parte do crente.

Nossas palavras refletem a graça de Deus que, por nosso intermédio, pode estar, também, edificando aqueles que nos ouvem. A expressão “temperada com sal” (v.6b) reflete a noção de equilíbrio, de nem mais nem menos. Ou seja, devemos falar o suficiente para a edificação do próximo, como convém àqueles que foram CHAMADOS A DAR EXEMPLO.


Rev. JOÃO FIGUEIREDO DE ARAÚJO