“Portai-vos com sabedoria para com os que são de
fora; aproveitai as oportunidades. A vossa palavra seja sempre agradável,
temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um.”
(Colossenses
4.5-6)
A
responsabilidade de bem representar Jesus, o Filho de Deus, com um
comportamento exemplar é dever de todo convertido. Hoje, porém, e infelizmente,
por vezes nos deparamos com algumas pessoas que, apresentando-se como cristãos,
têm o comportamento de quem ainda não teve a sua vida transformada por Cristo.
No texto em epígrafe vemos algumas advertências de como devemos interagir com o
mundo fora da Igreja.
A
primeira advertência é quanto ao comportamento em relação àqueles que ainda não
aceitaram a salvação em Cristo Jesus. A Bíblia afirma ser a sabedoria mais
preciosa do que as joias: “Porque melhor é a
sabedoria do que joias, e de tudo o que se deseja nada se pode comparar com
ela” (Provérbios 8.11). Aqui constatamos uma
referência específica para o relacionamento do crente com os de fora da Igreja.
Vemos a importância que existe no
testemunho do cristão no seio de um mundo descrente. Devemos estar cientes de
que não apenas por palavras, mas principalmente pelo exemplo é que vamos atrair
as pessoas para ouvirem o Evangelho de Cristo.
A
segunda advertência é quanto a aproveitar as oportunidades. O cristão deve ter
sua percepção muito aguçada na rotina diária, para não perder as boas
oportunidades que surgem a cada momento. Devemos ser como uma águia, que voa sempre
observando o ambiente em terra. Na primeira oportunidade ela desce num voou
rasante em direção ao seu alvo. A Igreja é um verdadeiro celeiro de vida. Na
Casa do Senhor há oportunidades de ensinar, cantar, visitar, trabalhar para o
bem da congregação e tantas outras coisas mais! Infelizmente, muitos não
enxergam essas oportunidades, deixando de bem servir a Cristo junto aos seus
semelhantes.
Concluindo,
devemos nos comunicar verbalmente buscando sempre ser graciosos e simpáticos
para com o próximo. Para que isso aconteça, é preciso ter atenção e estar
preparado quanto ao “saberdes como deveis responder
a cada um” (v.6b). A expressão sugere que a forma como nos expressamos deve ser
adequada à mentalidade, cultura e a intenção embutida nas interações. Isto exige
prontidão em santidade por parte do crente.
Nossas
palavras refletem a graça de Deus que, por nosso intermédio, pode estar, também,
edificando aqueles que nos ouvem. A expressão “temperada com sal” (v.6b) reflete a noção
de equilíbrio, de nem mais nem menos. Ou seja, devemos falar o suficiente para
a edificação do próximo, como convém àqueles que foram CHAMADOS A DAR EXEMPLO.