“Chegando Davi aos duzentos homens que, de cansados que estavam, não o
puderam seguir e ficaram no ribeiro de Besor, estes saíram ao encontro de Davi
e do povo que com ele vinha; Davi, aproximando-se destes, os saudou cordialmente.”
(1 Samuel 30.21)
Às vezes ficamos aborrecidos com
quem não se dispõe a nos acompanhar nas lutas diárias da vida. Com isso, apesar
de vencer as batalhas, ficamos magoados, perdendo um pouco do sabor da
vitória. Para que isso não aconteça, precisamos aprender com Davi e,
assim, desfrutar da benção completa que somente Deus proporciona.
Ao retornar para Ziclague, Davi
se depara com um cenário de destruição e tristeza naquela sua base à época, que
o texto bíblico informa ter sido fruto de um ataque do povo amalequita. Queimaram
a cidade e levaram cativas suas mulheres e crianças. Todos se indignam com a
situação, querendo saber quem fora o agressor. Como Davi faz isso?
Primeiramente “Davi
se reanimou no Senhor, (...)” (v.6),
dizendo ao sacerdote Abiatar que lhe trouxesse a estola sacerdotal para falar
com “(...)
seu Deus”. Foi consultando antes a vontade do Senhor que Davi começou a virada para a sua vitória. Após a
aprovação de Deus, ele sai em resgate das mulheres e crianças, sem ainda nem saber
quem iria enfrentar.
Em segundo lugar Davi confia na
providência divina ao longo da sua empreitada. Ele consegue informações sobre o inimigo de um escravo egípcio, abandonado pelos
amalequitas, que com toda certeza foi o próprio Deus que colocou em seu caminho.
De acordo com o relato bíblico, enquanto todas as fontes de conhecimento estão
fechadas para Saul, o caminho de Davi está repleto de orientações sobrenaturais
que o levam ao sucesso.
Por fim, reconhecendo que é Deus
quem provê todas as coisas, Davi não discrimina quem não o acompanhou na luta.
Generosamente distribuiu os despojos tanto aos que foram com ele ao combate como
àqueles que, por seus motivos, ficaram para trás. Com o exemplo de Davi é
possível aprender a conquistar uma VITÓRIA SABOR DE VITÓRIA
Rev.
JOÃO FIGUEIREDO DE ARAÚJO