quarta-feira, 17 de junho de 2015

AMOR E OBEDIÊNCIA

“Guardai, pois, todos os mandamentos que hoje vos ordeno, para que sejais fortes, e entreis, e possuais a terra para onde vos dirigis; para que prolongueis os dias na terra que o Senhor, sob juramento, prometeu dar a vossos pais e à sua descendência, terra que mana leite e mel. (...) Se diligentemente obedecerdes a meus mandamentos que hoje vos ordeno, de amar o Senhor, vosso Deus, e de o servir de todo o vosso coração e de toda a vossa alma, darei as chuvas da vossa terra a seu tempo, as primeiras e as últimas, para que recolhais o vosso cereal, e o vosso vinho, e o vosso azeite.”
(Deuteronômio 11:8-9, 13-14)

A cada etapa da realização do projeto de Deus em nossas vidas devemos aproveitar para refletir sobre como anda o nosso relacionamento com Ele. Para dar um novo passo nessa caminhada é importante estarmos conscientes do que é preciso fazer, se pretendemos vencer os desafios que certamente virão pela frente.

No texto em referência, Moisés apresenta resumidamente os princípios que orientam aqueles que têm uma aliança com Deus. O relacionamento do crente com o Senhor é caracterizado basicamente por dois aspectos: amor e obediência. Aqueles que amam e obedecem a Deus certamente desfrutarão das suas bênçãos.

Munidos desses princípios básicos podemos seguir sempre em segurança, ainda que haja caminhos desconhecidos à nossa frente: “mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales: da chuva dos céus beberão as águas; terra de que cuida o Senhor vosso Deus; os olhos do Senhor, vosso, Deus estão sobre ela continuamente, desde o princípio até ao fim do ano.” (versículos 11 e 12).  

Sabendo, portanto, que pela frente não teremos só caminhos planos, mas também uma “terra de montes e de vales”, devemos seguir em frente confiando no Senhor. Os anos, assim, passarão com um misto de “facilidades e dificuldades” (ou “montes e vales”), mas podemos descansar, se firmados no amor e na obediência a Deus.  Que a nossa querida IGREJA PRESBITERIANA VILA TELEBRASÍLIA, que completa 14 anos de existência como congregação cristã, mantenha sempre o seu relacionamento com Deus pautado em AMOR E OBEDIÊNCIA.


Rev. JOÃO FIGUEIREDO DE ARAÚJO

sexta-feira, 5 de junho de 2015

O PERIGO DE GANHAR PERDENDO

“Viram-na os príncipes de Faraó e gabaram-na junto dele; e a mulher foi levada para a casa de Faraó. Este, por causa dela, tratou bem a Abrão, o qual veio a ter ovelhas, bois, jumentos, escravos e escravas, jumentas e camelos. Porém o Senhor puniu Faraó e a sua casa com grandes pragas, por causa de Sarai, mulher de Abrão.”
(Gênesis 12.15-17)

Há uma tendência natural do ser humano em fugir do desconforto, buscando encontrar uma situação que lhe seja mais confortável. Essa busca, em si mesma, não é errada. Mas um problema pode ocorrer quando não elegemos adequadamente as nossas prioridades. Um bom exemplo, que bem ilustra essa questão, está na saída de Abraão de Canaã para o Egito, a fim de fugir da fome na região onde habitava.

Nesse mesmo capitulo de Gênesis (12) encontra-se a primeira referência ao Egito na Bíblia: “Havia fome naquela terra; desceu, pois, Abrão ao Egito, para aí ficar, porquanto era grande a fome na terra” (v. 10). Assim somos informados de que Abrão e Sarai optam por sair de Canaã, sem antes ter buscado adequadamente a orientação do Senhor.

O Egito, como registrado em referências posteriores nas Escrituras, significa uma ameaça constante ao povo de Deus. Assim diz o profeta Isaías sobre essa terra: “Ai dos que descem ao Egito em busca de socorro e se estribam em cavalos; que confiam em carros, porque são muitos, e em cavaleiros, porque são mui fortes, mas não atentam para o Santo de Israel, nem buscam ao Senhor!” (Isaías 31.1).

Infelizmente Abrão fez o que todos nós normalmente estamos propensos a fazer em situações de crise: procurar alívio rápido para as nossas necessidades, sem antes buscar a orientação de Deus. Desse modo, tomamos de imediato as decisões que julgamos as mais confortáveis. Por certo, enquanto ia adquirindo ”ovelhas, bois, jumentos, escravos e escravas, jumentas e camelos”, Abraão nem se dava conta de que já não tinha mais a esposa ao seu lado.

Precisamos ter todo cuidado, quando estamos focados unicamente em nossas conquistas pessoais, para não perder a quem amamos. Enquanto lhe aumentavam os bens, Abraão parece nem ter sentido a falta de Sarai. Alienado com a situação, nem percebia O PERIGO DE GANHAR PERDENDO. Foi preciso a intervenção de Deus para que ele tivesse a sua esposa de volta!


Rev. JOÃO FIGUEIREDO DE ARAÚJO