terça-feira, 24 de novembro de 2015

A UNIDADE DO CORPO DE CRISTO

“Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz.”
 (Efésios 4.1-3)

O crescimento saudável da igreja exige o esforço de todos os seus membros. O texto mais amplo da passagem acima, em Efésios 4.1-16, expressa claramente essa necessidade. Encontramos nele os princípios que norteiam a união, mantêm o funcionamento e fazem crescer o corpo de Cristo. Nos versículos de 1 a 6, Paulo faz um apelo aos efésios pedindo que zelem pela integridade daquela igreja, destacando os sete elementos da fé e da vida cristã que preservam “a unidade do Espírito”. Em sequência, os versículos 7 a 16 detalham os procedimentos para a construção e crescimento da igreja. Nessa análise, focaremos apenas a primeira parte da passagem.

A tensão gerada pela diversidade cultural entre judeus e gentios foi o grande desafio da igreja no primeiro século. E isso não é muito diferente nos dias atuais. As diferenças de mentalidade, estilo e padrão de comportamento ainda colocam grupos de pessoas em lados opostos, como naquela época. Nesse cenário de diversidade, o apóstolo Paulo ensina que, espiritualmente, todos desfrutam de uma mesma posição em relação ao divino. Para convencê-los, então, ele apela ao mais puro dos sentimentos - o amor -  e os faz pensar na coerência da sublime vocação dada por Deus a cada um de nós.

Independente do contexto e época, a igreja sempre enfrentará esse tipo de tensão. Preservar a unidade da igreja é resultado do esforço de cada um dos seus membros e, por essa razão, deve-se ter sempre isso em mente como prioridade. A unidade da igreja exige de nós suportarmos uns aos outros num esforço diligente, ou seja, fazendo isso de forma consciente e consistente. O valor maior resultante desse trabalho diligente é a união entre os irmãos, que só em Cristo é possível alcançar. A paz no coração é o que ao fim conecta a todos nós, como elos de uma corrente, garantindo A UNIDADE DO CORPO DE CRISTO.


Rev. JOÃO FIGUEIREDO DE ARAÚJO

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

A FONTE DE TODO O BEM

“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão que penosamente granjeastes; aos seus amados ele o dá enquanto dormem”.
(Salmo 127.1-2)

A dinâmica da vida envolve questões importantes do cotidiano como a família, o lugar onde moramos e o nosso trabalho. Em tudo, porém, precisamos da ajuda do Senhor, pois sem Cristo todos os nossos esforços serão inúteis na busca pelo sucesso.

Este Salmo destaca a teologia da esperança em Deus, onde todo esforço humano só encontra sentido se o Senhor fizer parte dos seus projetos. Toda inspiração pessoal e comunitária será inútil sem a boa mão do Pai. Apenas frustração será o fruto colhido por aqueles que, mesmo bem-intencionados, não têm em Deus o seu projeto de vida.

Por outro lado, se antes buscarmos o Pai, obtemos confiança e segurança, elementos fundamentais para uma vida plena e feliz. Isso não significa prescindir de esforço para nossas conquistas, pois a preguiça não é uma virtude cristã. Quer dizer apenas que seremos livres das preocupações excessivas com os resultados.

A mensagem clara do Salmo é: não importa se as pessoas se levantam cedo e trabalham até tarde da noite, não é isso que garante o sucesso. Todo êxito vem de Deus, que dará o sono repousante e o bom descanso àqueles que respondem positivamente à sua vontade. Somente o nosso Pai Todo Poderoso é A FONTE DE TODO O BEM.


Rev. JOÃO FIGUEIREDO DE ARAÚJO