quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

O MOMENTO MAIS ESPECIAL DA NOSSA VIDA

“Apareceu-lhe o Anjo do SENHOR numa chama de fogo, no meio de uma sarça; Moisés olhou, e eis que a sarça ardia no fogo e a sarça não se consumia”.
(Êxodo 3.2 ARA)

Não é sábio, e nem mesmo pudente, tirar conclusões pessimistas em face de circunstâncias difíceis que possamos eventualmente estar passando. A vida não pode ser medida apenas por um momento ou período ruim vivido. Deve, sim, ser considerada em toda a sua trajetória, marcada por todas as suas lutas e, principalmente, vitórias.

Na passagem acima Moisés estava já com seus oitenta anos. Com precisão e simetria, a sua vida havia sido dividida por Deus em períodos de quarenta anos. Cada parte dela foi vivenciada em realidades completamente distintas das anteriores, como podemos constatar da sua trajetória no relato bíblico.

Seus primeiros quarenta anos foram vividos em um palácio. Mesmo nascido como escravo, Moisés foi criado como filho da realeza, desfrutando de todas as benesses do império egípcio. Ele foi, por isso, ensinado na mais alta cultura da sua época, tendo tudo do bom e do melhor ao seu dispor.

Os quarenta anos que se seguiram, no entanto, foram de exílio, pobreza e coração em pedaços. A decepção dele com a vida, nesse período, está em sua oração: “Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos” (Salmos 90.10 ARA).

Numa tarde, porém, algo repentino acontece, e o cenário da sua vida se torna especial. Em uma sarça comum, envolta em chamas, Deus fala diretamente com Moisés. Como eleito de Deus, ele não estava vagando por acaso e sem rumo naquele deserto. Que o Espírito Santo, pelo Evangelho de Jesus Cristo, possa testemunhar O MOMENTO MAIS ESPECIAL DA NOSSA VIDA: quando Deus nos chama e fala ao nosso coração, por meio da sua Palavra.


Rev. JOÃO FIGUEIREDO DE ARAÚJO

sábado, 13 de fevereiro de 2016

A SALVAÇÃO COMO ALIMENTO ETERNO

“Seguia-o numerosa multidão, porque tinham visto os sinais que ele fazia na cura dos enfermos.”
(João 6.2)

Por mais frustrante que possa parecer, seremos sempre incapazes de atender todas as carências do grande número de pessoas que normalmente procuram por apoio e orientação espiritual. Muitos, assim, lotam as igrejas na busca de alívio para os mais diversos problemas existenciais, se dispondo a qualquer sacrifício para encontrar uma solução imediata para os seus problemas pessoais.

No contexto da passagem bíblica mencionada, havia cerca de 5.000 pessoas em um lugar remoto, na busca de alívio para os mais diversos males e aflições. Todos, também, estavam com fome e não havia nenhum lugar nas proximidades para se comprar comida.

A fome física e a incapacidade de satisfazê-la são imagens das necessidades espirituais deste mundo pecaminoso, que só têm solução por intermédio de Jesus Cristo. Isso tipifica o grande número de pessoas que diuturnamente buscam sua satisfação material, quando na verdade deve-se primeiramente focar no alimento que permanece para a vida eterna.

Naquela oportunidade apenas um rapaz não estava interessado na comida que Jesus poderia oferecer. Por isso mesmo ele levou o seu próprio alimento e, assim, toda a multidão foi milagrosamente suprida. Embora seja certo que o cristianismo deva prover, na medida do possível, ajuda às necessidades físicas dos mais carentes, o objetivo final deve ser sempre apresentá-los ao evangelho do Senhor Jesus, que é poderoso para dar A SALVAÇÃO COMO ALIMENTO ETERNO.


Rev. JOÃO FIGUEIREDO DE ARAÚJO