sábado, 13 de fevereiro de 2016

A SALVAÇÃO COMO ALIMENTO ETERNO

“Seguia-o numerosa multidão, porque tinham visto os sinais que ele fazia na cura dos enfermos.”
(João 6.2)

Por mais frustrante que possa parecer, seremos sempre incapazes de atender todas as carências do grande número de pessoas que normalmente procuram por apoio e orientação espiritual. Muitos, assim, lotam as igrejas na busca de alívio para os mais diversos problemas existenciais, se dispondo a qualquer sacrifício para encontrar uma solução imediata para os seus problemas pessoais.

No contexto da passagem bíblica mencionada, havia cerca de 5.000 pessoas em um lugar remoto, na busca de alívio para os mais diversos males e aflições. Todos, também, estavam com fome e não havia nenhum lugar nas proximidades para se comprar comida.

A fome física e a incapacidade de satisfazê-la são imagens das necessidades espirituais deste mundo pecaminoso, que só têm solução por intermédio de Jesus Cristo. Isso tipifica o grande número de pessoas que diuturnamente buscam sua satisfação material, quando na verdade deve-se primeiramente focar no alimento que permanece para a vida eterna.

Naquela oportunidade apenas um rapaz não estava interessado na comida que Jesus poderia oferecer. Por isso mesmo ele levou o seu próprio alimento e, assim, toda a multidão foi milagrosamente suprida. Embora seja certo que o cristianismo deva prover, na medida do possível, ajuda às necessidades físicas dos mais carentes, o objetivo final deve ser sempre apresentá-los ao evangelho do Senhor Jesus, que é poderoso para dar A SALVAÇÃO COMO ALIMENTO ETERNO.


Rev. JOÃO FIGUEIREDO DE ARAÚJO