segunda-feira, 30 de abril de 2012

A UNIDADE DA IGREJA É UMA BÊNÇÃO DE DEUS PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO




“Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz.”
Efésios 4.1-3


Muitos líderes imaginam que podem promover a unidade da igreja por intermédio de atividades sociais, planejadas especialmente para esse fim. Tal pensamento pode induzir a uma convicção equivocada: a de ser possível ao ser humano gerar a unidade no povo de Deus.

A passagem de hoje nos incentiva, sim, a manter uma unidade pré-existente. O vocábulo tereu, que em grego significa ‘preservar’, utilizado por Paulo em sua carta aos fiéis de Éfeso, expressa literalmente a ação de ‘tomar conta de’, ou seja – cuidar de algo que já existe. Aliás, na prática, não faria sentido algum guardar algo que não exista previamente. Assim, somos exortados a conservar aquilo que já deve fazer parte da realidade da igreja, e não a tentar encontrar maneiras de criar algo que ainda não tenha sido estabelecido.

Alguns irmãos, porém, poderiam se perguntar – "Mas como podemos falar de unidade na igreja, quando há tantas divisões, discussões e até brigas entre os que frequentam a casa de Deus?" Meditemos, então, um pouco mais, na mensagem em evidência. A Palavra que lemos inclui os conceitos de ‘humildade’, ‘mansidão’, ‘paciência’ (longanimidade) e de ‘suportar’ uns aos outros. Não se referem a um trabalho de construção, mas sim a atitudes que ajudam a manter a unidade em Espírito, com vínculos fraternos de amor e paz.

O fato é que essa unidade não advém de esforços humanos, pois é algo sobrenatural, dado por Deus aos seus filhos. Assim sendo, não podemos ‘produzir’ ou ‘desenvolver’ unidade na igreja, mas reconhecê-la como manifestação da presença de Deus entre nós.  A Trindade do Pai, Filho e Espírito Santo formam uma unidade perfeita. Quando estamos ligados a Deus, por intermédio do Filho, a unidade na igreja é gerada pelo Espírito no meio do seu povo.

Por que, então, poderia faltar unidade à igreja? A desunião ocorre quando se quebra a aliança cristã, com orgulho, arrogância, egoísmo e impaciência em relação ao próximo. A maneira de restaurar a unidade não é apenas com eventos. Antes, deve haver reconhecimento de pecados, arrependimento e perdão. A unidade só é preservada quando se mantém uma atitude correta, vencendo as tendências individualistas da carne, deixando o amor e a bondade, que são fruto do Espírito, trabalharem o coração. A unidade da igreja de Jesus Cristo existe por bênção do Espírito Santo de Deus, e não apenas como consequência de comportamentos e atos sociais. Unidade é uma questão de atitude, mais do que de ação.

Assim, muitos confundem o conceito bíblico de ‘unidade’ com ‘uniformidade’, esperando que todos façam ou gostem das mesmas coisas.  A partir dessa interpretação, as pessoas tendem a ser niveladas em uma só maneira de ser. Este tipo de unidade não sobrevive à diversidade, que é uma das características básicas do ser humano. A Bíblia ensina que a verdadeira unidade vem de Deus, que é perfeito em sua harmônica Trindade, na diversidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Rev. JOÃO FIGUEIREDO DE ARAÚJO

domingo, 15 de abril de 2012

ELE CERTAMENTE NÃO ACEITA NEGOCIAÇÕES



“Fez também Jacó um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta jornada que empreendo, e me der pão para comer e roupa que me vista, de maneira que eu volte em paz para a casa de meu pai, então, o SENHOR será o meu Deus; e a pedra, que erigi por coluna, será a Casa de Deus; e, de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo.”
Gênesis 28.20-22



Quando observamos a história dos patriarcas de Israel, percebemos como as novas gerações vão esquecendo as promessas de Deus relativas ao nosso relacionamento com Ele. Constatamos que Abraão foi um homem que caminhou em plena intimidade com Deus; já Isaac, seu filho, apesar da sua espiritualidade, não demonstra a mesma devoção e paixão de seu pai. Mas é em Jacó que encontramos o maior contraste. Ele foi um homem que lutou durante toda a sua vida, empregando sempre o método que lhe parecia mais apropriado para alcançar o que almejava, tentando até “negociar” com Deus.

Na passagem abaixo, Jacó acabara de receber uma revelação de parte de Deus, similar às que tiveram seu pai e seu avô. O que lhe foi revelado não era nada menos do que a manifestação da misericórdia incondicional de Deus sobre a sua vida:

A tua descendência será como o pó da terra; estender-te-ás para o Ocidente e para o Oriente, para o Norte e para o Sul. Em ti e na tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra. Eis que eu estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei voltar a esta terra, porque te não desampararei, até cumprir eu aquilo que te hei referido.”
Gn 28.14-15.

Diante de um cenário como esse normalmente poderia se esperar uma resposta de adoração, reconhecendo o favor imerecido não só por ele, mas por toda uma geração. Mas não é isso que encontramos na epígrafe ao início desse texto. Jacó aproveita para apresentar algumas condições a Deus, em seu próprio favor. Note as reiteradas expressões condicionais, do tipo SE... ENTÃO, cuja falta de senso passa quase que despercebida no texto: SE Deus for comigo”, SE “me guardar”, SE “me der pão (...) e roupa”, SE permitir que “eu volte em paz”...ENTÃO “o Senhor será o meu Deus.”

A postura do Jacó revela uma tendência que ainda é arraigada em nossos corações: a de acreditar que podemos manipular o relacionamento de Deus conosco, segundo os nossos próprios caprichos. Ou seja, colocamos as condições e Ele que se ajuste às nossas demandas. Eis a razão de parecer tão difícil seguir ao SENHOR, pois ELE CERTAMENTE NÃO ACEITA NEGOCIAÇÕES. Se de fato estamos dispostos a manter uma relação com Ele, devemos estar dispostos a nos render absolutamente a seus pés, como fez Maria em: Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra” (Lc 1.38). Se ainda não adotamos essa postura, é porque resistimos em nos entregar completamente, de modo que Deus assuma o controle total de nossas vidas. Esse é o único (e estreito) caminho facultado ao homem para alcançar o Reino de Deu.


Rev. JOÃO FIGUEIREDO DE ARAÚJO

segunda-feira, 9 de abril de 2012

COMO VOCÊ VÊ O SEU PASTOR?




"Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus,
a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver.
Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles
porque velam por vossas almas,
como aqueles que hão de dar conta delas;
para que o façam com alegria e não gemendo,
porque isso não vos seria útil."
Hebreus 13.7;17


Se o culto termina cedo: "O pastor é muito frio e metódico, ¨Não deixa o Espírito Santo operar."
Se o culto excede do horário: "O pastor é irresponsável e impontual."


Se vem um pregador de fora e excede o horário: "Como Deus usa aquele homem, olha só que horas o culto acabou!"
Se o pastor excede o horário: "O pastor não entende que temos de trabalhar amanhã cedo, tudo tem que ser feito com ordem e decência!"


Se Deus usa um pregador de fora: "Que homem usado por Deus!"
Se Deus usa o pastor: "Está querendo se mostrar e imitar outros pregadores."


Se o pastor prega muito: "É muito chato e cansativo!"
Se prega pouco: "Não conhece bem a palavra."


Se a palavra do pregador de fora falou em sua vida: "Aquele tem Dom de discernimento."
Se a palavra do pastor falou em sua vida: "Ele sabe tudo de mim, está querendo me expor."


Se o pastor faltar a algum culto: "É sem cuidado com suas obrigações."
Se algum irmão ou obreiro falta: "Estava cansado e precisava relaxar um pouco."


Se o pastor não visita: "É descuidado e relaxado com suas ovelhas."
Se visita: "Não tem mais o que fazer, gostar de viver nas casas para filar a bóia dos irmãos."


Se sai de casa muito: "Não liga para sua família."
Se é caseiro: "É preguiçoso."


Se anda mal arrumado: "É muito relaxado, descuidado e pobre."
Se anda bem arrumado: "É metido e quer ter aparência de rico."


Se os filhos do pastor são peraltas e erram: "O pastor não os educa adequadamente e não os disciplina."
Se são seus filhos ou dos irmãos: "Criança é assim mesmo. Carecem de misericórdia e orações."


Como você está tratando, amando e honrando seu pastor e a família dele?


Fonte: Blog do Massa (título original: COMO VOCÊ TRATA SEU PASTOR?)

domingo, 8 de abril de 2012

ISTO É O QUE EU TINHA PARA LHES DIZER



“Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito.
Vinde ver onde ele jazia.
Ide, pois, depressa e dizei aos seus discípulos
que ele ressuscitou dos mortos
e vai adiante de vós para a Galiléia;
ali o vereis. É como vos digo!”
Mateus 28.6-7



Que boa notícia você gostaria de receber hoje? Talvez você esteja em busca de algo que possa mudar, ao menos um pouco, a sua vida para melhor. Pode ser que, como muitos, você esteja esperando ver seu nome aprovado em um concurso público. Ou talvez, como outros muitos, que tenha sido promovido no trabalho, com direito a um bom aumento no seu salário. Essas notícias, por certo, trazem alegria aos ouvidos, mas há algo muito mais fantástico na vida, quando se trata de receber boas novas.

A BOA NOVA na sua vida já aconteceu há cerca de 2.000 anos atrás, em uma manhã comum de domingo, tornando-se a realidade mais impressionante de toda a história da humanidade: CRISTO RESSUSCITOU! A maioria dos evangelistas concorda sobre o espanto que o fato por certo causou nos seguidores de Jesus. As mulheres que haviam acompanhado o seu sepultamento, e provavelmente ajudaram na remoção do corpo da cruz, são as primeiras testemunhas de que o Mestre havia ressuscitado. Alertando-as para que não tivessem medo, um Anjo lhes deu a fantástica notícia: "Ele não está aqui, porque ressuscitou como havia dito" (v. 6). E o Anjo completou a sua missão dizendo: "É como vos digo!” (v.7b), que significa literalmente: ISTO É O QUE EU TINHA PARA LHES DIZER.

Após o primeiro momento de espanto, as mesmas mulheres foram encarregadas de retransmitir a boa nova. Essa distinção foi possivelmente uma recompensa pelo carinho que tiveram por Jesus e, ao mesmo tempo, uma crítica velada aos discípulos por terem abandonado o Mestre. À mulher coube o papel de ser a indutora do pecado original do primeiro homem. A essas mulheres, agora, cabe a grande honra de serem as primeiras a crer na redenção de todas as transgressões da humanidade, o que é levado a cabo na ressurreição de Cristo.

A ressurreição de Cristo, por tudo isso, é a notícia mais incrível que o mundo já ouviu em qualquer tempo da história. Significa que, acima de tudo, há um Pai todo poderoso e que Jesus é realmente o Filho de Deus. Traduz para nós que Cristo vive desde sempre e, portanto, podemos conhecê-Lo e sermos tocados pelo seu poder. Significa também que não precisamos temer a morte, pois não estamos destinados ao esquecimento, mas sim a passar a eternidade com Deus. Alerta-nos enfim sobre a extrema importância de conhecer e aceitar Jesus enquanto há tempo e, assim, desfrutar de todos os benefícios da sua ressurreição.

Rev. JOÃO FIGUEIREDO DE ARAÚJO