terça-feira, 8 de julho de 2014

A LUTA PESSOAL DOS PASTORES

"Gostaria, pois, que soubésseis quão grande luta venho mantendo por vós, pelos laodicenses e por quantos não me viram face a face; para que o coração deles seja confortado e vinculado juntamente em amor, e eles tenham toda a riqueza da forte convicção do entendimento, para compreenderem plenamente o mistério de Deus, Cristo"
(Colossenses 2.1-2)

Ser responsável pelo rebanho de Deus não é uma tarefa simples. O compromisso assumido não envolve somente a pregação do Evangelho, mas principalmente todos e cada um dos destinatários dessa mensagem. A indiferença com os irmãos e irmãs não pode nunca ser uma opção ou estilo de vida ministerial. A responsabilidade que tem um pastor o transporta da esfera pessoal para a coletiva, e isso corresponde a um envolvimento contínuo com tudo o que ocorre a sua volta.

Na passagem em destaque, e sem entrar em maiores detalhes, Paulo deixa claro que está envolvido numa intensa batalha pelas igrejas que plantou. Como apóstolo de Jesus, ele já havia enfrentado fome, prisão, espancamentos e naufrágios. Mas nesse texto se refere a outro tipo de luta, aquela que é travada em Espírito. Desse modo deixa claro o peso da responsabilidade que tem, para que os irmãos soubessem que eles eram o seu alvo!

Paulo estava lutando por todos aqueles que não podia ver diretamente. Separado pelas distâncias e as circunstâncias do seu destino, ele não podia estar com todos quantos o Senhor havia colocado sob a sua responsabilidade. Nessa condição, a única coisa que lhe restava fazer era orar pelas suas igrejas (há muitos momentos em nossas vidas em que somente nos resta orar).

Sua luta era em favor daqueles que tinham os olhos em Deus, mas também no seu pastor, como um modelo a ser seguido, e assim foi registrado: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo” (1 Coríntios 11.1). Mas Paulo era humano, como todos nós. Ele estava preso, esperando julgamento e tendo como provável a sua sentença de morte. Sabia, porém, que o desfecho da sua sorte teria consequências para a Igreja. Sob os seus ombros pesava a responsabilidade de glorificar o nome de Cristo sob toda e qualquer condição. Essa é A LUTA PESSOAL DOS PASTORES, que todos devemos conhecer para respeitar e valorizar.

Rev. JOÃO FIGUEIREDO DE ARAÚJO