“Os que confiam no Senhor são como o monte
Sião, que não se abala, firme para sempre. Como em redor de Jerusalém estão os
montes, assim o Senhor, em derredor do seu povo, desde agora e para sempre. O
cetro dos ímpios não permanecerá sobre a sorte dos justos, para que o justo não
estenda a mão à iniquidade”.
(Salmos 125.1-3)
Em
meio às grandes lutas da vida, existem pessoas que permanecem firmes, apesar de
grandes abalos que venham a acontecer ao seu redor. Nessa passagem bíblica, esse
grupo de pessoas é identificado pelo salmista como “Os que confiam no Senhor (...)” (v.1), sendo eles justos
mediante a justiça de Deus: “O cetro dos ímpios não permanecerá sobre a sorte dos justos (...)” (v.3).
Esse
salmo de confiança tem por contexto a dominação estrangeira sobre o povo de
Deus, levando esses peregrinos, exilados em terra estrangeira (como a todos
nós, cristãos, nesse mundo caído), a refletir sobre os perigos do ambiente
hostil que os (nos) cerca. Seriam eles e seríamos nós totalmente vulneráveis,
não fosse o proteger ininterrupto de Deus, que nos envolve sempre, como uma
montanha impenetrável...
Mas
então, como devemos proceder quando o inesperado acontece? O Salmo nos dá a
resposta: precisamos confiar! Quanto maior for a nossa fé em Deus, maior será a
certeza de que ele virá em nosso socorro. Com essa atitude, esses momentos
adversos não transcorrerão sob uma espera ansiosa, que por vezes nos privam até
de viver. Pelo contrário, mediante a fé nos tornamos produtivos, mesmo em
circunstâncias adversas, pois mantemos a nossa esperança na justiça divina!
Como
nos ensina a Palavra de Deus: “Não vos sobreveio tentação que não fosse
humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas
forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de
sorte que a possais suportar” (1 Coríntios 10.13). Firmados nessa
confiança inabalável em Deus, podemos estar certos de que o cetro da impiedade
não vai permanecer para sempre sobre os justos. Juntamente com as provações, o Senhor proverá também o livramento, de
modo que possamos nos manter FIRMES PARA SEMPRE.
Rev. JOÃO FIGUEIREDO DE ARAÚJO